segunda-feira, 9 de junho de 2014

serie de vídeos muito boa. resume muito do que a gente ja viu ate agora :)

Adolescentes em contato com o crime: consumidores ou infratores?

Ao pesquisar sobre o tema adolescência em contato com o crime para a realização do trabalho encontrei um link muito interessante sobre o assunto. Basicamente reforça o papel marginalizante da mídia em relação aos jovens que cometem crimes, na medida em que grande parte de delitos cometidos por estes ganha bastante espaço na mídia, o que fortalece a questão da exclusão social sobre os mesmos. Os jovens atualmente são vistos pela mídia apenas como possíveis consumidores ou infratores, deixando de ganhar espaço como agentes da transformação. Na medida em que crimes cometidos por jovens são martelados nos meios de comunicação, dá-se uma impressão de banalização e de que estes merecem ser punidos. Invés de escreverem matérias sobre as condições muitas vezes desumanas por quais estes jovens passam em instituições de atendimento socioeducativo, prefere-se destacar sempre os atos criminosos dos jovens, o que sugere que a mídia tem um papel fortemente negativo em relação à esta questão.

Para quem quiser ler a matéria completa, que fala sobre maioridade penal sobre um aspecto bastante interessante também:

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/francisco-se-foi-vamos-falar-de-juventude-6486.html

João Luiz Hahn Palumbo

domingo, 8 de junho de 2014

Programa "A Liga" sobre Saúde Mental

 O vídeo abaixo mostra a rotina de pessoas "portadoras" de problemas mentais e dos profissionais envolvidos nos tratamentos destes pacientes.

 O vídeo também conta com a participação de alguns profissionais do Projeto Rede Caps. Este projeto é uma ferramenta de divulgação de informações sobre Saúde Mental Integral.

Mais informações sobre a Rede Caps no link: http://www.redecaps.org/





sexta-feira, 6 de junho de 2014

Cartunista gay explica como é namorar transhomens

"(...) Depois de muito explicar sem sucesso, ele teve que desenhar. Confira o resultado logo abaixo."





 http://www.ladobi.com/2013/11/gay-namorar-transhomens/

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Favela - "Nós, mulheres da periferia"

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/as-10-maiores-e-mais-impressionantes-favelas-do-brasil

Existem 6,3 mil favelas espalhadas pelo Brasil. 
A maior favela do Brasil, a Rocinha, no Rio de Janeiro, quase chega a 70 mil. Se fosse uma cidade, estaria entre as 450 maiores do país, de um total de 5,5 mil.
Em todo o Brasil, são 11,4 milhões de pessoas morando em locais frutos de invasão de terras públicas ou privadas e sem acesso completo a serviços públicos.
Ao debater o assunto favela e o assunto gênero e ao pesquisar sobre ambos, encontre um site muito interessante, o http://nosmulheresdaperiferia.com.br/
O coletivo Nós, mulheres da periferia é formado por oito jornalistas e uma designer, todas moradoras de bairros da periferia do município de São Paulo.
No dia 7 de março de 2012, quatro das nove mulheres jornalistas que integram o coletivo publicaram artigo na seção “Tendências/Debates” do jornal Folha de S. Paulo, atentando para a invisibilidade e aos direitos não atendidos de uma parte das mulheres – as que moram em bairros periféricos de grandes metrópoles.
O texto obteve grande repercussão, sendo replicado em outros veículos de mídia, mas teve ainda mais repercussão e encontrou eco entre nossas iguais, outras jovens ou não tão jovens mulheres moradoras da periferia de São Paulo que tinham se sentido representadas, lembradas e retratadas. O artigo, por exemplo, foi lido e registrado em vídeo no Sarau do bairro Itaim Paulista, na zona leste da capital.
As autoras do texto, que para escrever se basearam principalmente em suas vivências, visões e experiências cotidianas, perceberam naquele momento que o vazio de representatividade não era sentido apenas por elas. A partir daquele momento, iniciou-se um processo de pesquisa e consolidação do coletivo, que tem como objetivo principal dar visibilidade aos direitos não atendidos das mulheres, problematizar acerca dos preconceitos e estereótipos limitadores que se cruzam com as questões de classe social e raça e dar espaço para suas histórias.
O coletivo Nós, mulheres da periferia propõe reduzir esse espaço vazio existente na imprensa e a falta de representatividade, buscando mais protagonismo e visibilidade, com a nossa própria voz. Além de reconhecer e fazer parte desta luta, a proposta do coletivo é construir um espaço com informações que extrapolem a questão de gênero a atinja o campo social e étnico, onde a exclusão é muito maior.
É como disse a escritora Maria Carolina de Jesus: “Uma palavra escrita não pode nunca ser apagada. Por mais que o desenho tenha sido feito a lápis e que seja de boa qualidade a borracha, o papel vai sempre guardar o relevo das letras escritas. Não, senhor, ninguém pode apagar as palavras que eu escrevi.”
Elas falam de assuntos como "Incertezas permeiam a vida de mulheres da Favela da Paz" , "Ermínia Maricato: Uma parte da população brasileira não tem acesso à cidade”, "Mulheres, o direito à moradia e a violência doméstica" e “A moradia é um instrumento de diminuição da desigualdade”
É muito interessante! Vale a pena conferir!

E, por fim, fica um convite:
https://catracalivre.com.br/rio/urbanidade/gratis/evento-reune-liderancas-pelo-desenvolvimento-das-favelas-cariocas/
Inovação para moradia e desenvolvimento comunitário sustentável
  • de 4 a 05/06
    • Quartas e Quintas das 14:00 às 20:00
    • Theatro Net Rio 
      http://www.theatronetrio.com.br
      Rua Siqueira Campos, 143 - 2º piso, Shopping Cidade Copacabana
      Copacabana - Sul
      Rio de Janeiro
      (21) 2147-8060
      Morro Dona Marta
      Rua Jupira, 72
      Botafogo - Sul
      Rio de Janeiro

terça-feira, 3 de junho de 2014

Envelhecimento

Vídeo muito legal sobre qualidade de vida do idoso! Fala um pouco das políticas públicas voltadas para a terceira idade, inclusive cita os projetos de extensão oferecidos pela UERJ.

http://www.youtube.com/watch?v=0ujJTaCwxic

A Imagem do Povo

    Na minha primeira postagem feita no blog falei um pouco sobre a questão da cultura "nascida e criada" na favela que se tornou parte expressiva da imagem mundialmente conhecida do país e principalmente do Estado do Rio de Janeiro. As manifestações musicais e corporais são hoje as mais conhecidas formas de "olhar para dentro a Favela" em nosso Estado, mas, existe um grupo de jovens com câmeras nas mãos que andam pelas favelas cariocas retratando o cotidiano destas, suas mazelas, contradições, seus festejos, moradores e tudo o que há em seus becos e vielas. Eles compõem o Imagens do Povo (www.imagensdopovo.org.br), projeto criado pelo Observatório de Favelas, que oferece cursos de capacitação para aqueles que gostam da arte de escrever com a luz, digo, a fotografia.
    Compondo o corpo de fotógrafos fruto deste trabalho realizado no Complexo da Maré está um amigo conhecido como Ratão Diniz. Seu currículo hoje já conta com exposições em diversos Estados, reportagem de destaque em uma das principais revistas de fotografia nacional, a Fotografe Melhor, e muitos outros trabalhos expressivos e de grande reconhecimento no meio fotográfico. Acompanhou as manifestações de Junho de 2013, retratou a chegada da UPP em diversas comunidades, manifestações populares como, por exemplo, a festa de São Jorge e claro, o dia a dia da Favela.
     Deixo aqui o link de sua galeria no Flickr com um pouco mais sobre ele e muitas das suas fotos na Galeria.https://www.flickr.com/people/rataodiniz/